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Vários veículos de imprensa noticiaram que o CA mudou a decisão tomada em março e aprovou o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobrás em reunião nessa última sexta-feira (19), e isso não é verdade. A decisão tomada em março, de reter 100% dos extraordinários para a reserva de remuneração de capital, foi mantida. A informação, inclusive, é explícita no último parágrafo do comunicado que a companhia divulgou ao mercado, na noite de sexta-feira: “a presente manifestação não caracteriza mudança da proposta da administração divulgada em 07/03/2024, que permanece válida e vigente.”

A Petrobrás divulgou dois comunicados na noite da quarta-feira (17) sobre dois ativos hibernados, cujos destinos são antagônicos. A coincidência da data dos anúncios é realmente interessante, uma vez que a notícia “positiva” ofuscou a negativa, afinal estamos em tempos de otimismo, não é mesmo? A companhia informou que foram aprovados o “início da reativação de fábrica de fertilizantes em Araucária (PR)” e a privatização dos campos de Cherne e Bagre. Os dois ativos são simbólicos para a categoria petroleira.

A Justiça Federal de São Paulo determinou ontem (11) a suspensão do mandato do presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Pietro Sampaio Mendes, alegando “conflito de interesses”. Na sexta-feira passada, o conselheiro Sérgio Machado Rezende já havia sido afastado do cargo, também por decisão judicial. Ou seja, em menos de uma semana tivemos dois conselheiros atacados e afastados injustificavelmente, o que é lamentável. Qual é o objetivo de tais decisões, além de gerar uma crise no segundo maior fórum decisório da companhia: forçar artificialmente a redução do número de conselheiros da União?

A contaminação por tolueno da bacia do Rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, na semana passada, levantou dúvidas e suspeitas sobre quem seriam os culpados pela poluição. Houve, inclusive, quem acusasse a Petrobrás. As investigações continuam e a companhia esclareceu rapidamente que não tem responsabilidade sobre o ocorrido. Em comunicado à imprensa, informou que não há produção e nem circulação de tolueno em seus processos e instalações no estado do Rio de Janeiro.

A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) insiste na tentativa de impor restrições à Petrobrás, o que é um verdadeiro absurdo. Nesta segunda-feira, a entidade enviou uma petição ao Cade, sugerindo “remédios” que garantam condições igualitárias de competição no mercado de diesel e gasolina. O grande receio dos importadores é que com a revisão do TCC do Refino e o fim do plano de desinvestimento pelo governo atual, a Petrobrás mantenha a posição dominante no setor de refino. O fato é que a Abicom não aceita que a Petrobrás é verticalizada e, por conta disso, a companhia tem condições de ser mais competitiva no mercado.

A Petrobrás anunciou, na véspera do feriado da Sexta-feira Santa, que pretende contratar 200 embarcações de apoio marítimo nos próximos quatro anos, para substituir contratos vigentes e incrementar a frota. Desse total, é prevista a construção de até 38 novas embarcações. É uma notícia entusiasmante, mas o olhar um pouco mais atento às informações desconstrói parte desse otimismo e levanta dúvidas, já que algumas afirmações da companhia não encontram materialidade com o que está descrito no “Plano Estratégico 24-28”.

A Conselheira

Rosangela Buzanelli Torres é a conselheira eleita pelos trabalhadores para representá-los no Conselho de Administração da Petrobrás, aguardando a posse.

O CA da Petrobras

É no Conselho de Administração da Petrobras (CA) que são tomadas as mais importantes decisões e onde são traçadas as estratégias para o futuro a companhia

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