Na quinta-feira, 11 de maio, tivemos a primeira reunião do Conselho de Administração da Petrobrás com a participação de todos os seis novos representantes da União – incluindo o presidente Jean Paul Prates – e, na minha opinião, foi muito positiva. Foi uma reunião bastante tranquila, onde todos se apresentaram. A sinalização de que, finalmente, a visão estratégica do novo governo para a maior estatal do país assumiu as cadeiras da União no Conselho ficou absolutamente clara para os presentes. O fato de que a Petrobrás é uma empresa de economia mista, mas ainda assim estatal, com um sócio controlador bem definido e que, como tal, tem sim um papel fundamental no desenvolvimento econômico, tecnológico e social no país foi destacado. A mim soou como uma cantiga!
É certo que os dividendos foram aprovados segundo as regras vigentes, como esperado – uma vez que a orientação é não romper contratos e regras -, mas é verdade também que diretrizes de mudanças estruturais importantes foram anunciadas e encomendadas. Além de analisar a composição de preços, foram determinados estudos para revisão do “Plano Estratégico” e da política de distribuição dos dividendos. E isso não é pouco.
Temos, finalmente, diretoria executiva e maioria do conselho alinhadas. E como resultado desse novo direcionamento da Petrobrás, na manhã de hoje (16) já recebemos uma grande notícia: o fim do PPI (Preço de Paridade de Importação). A estatal volta seu olhar para o mercado interno, podendo oferecer preços mais justos da gasolina, diesel e gás de cozinha.
Essa proposta de novo estudo de composição de preços dos combustíveis – tão esperada por nós – é uma promessa de campanha de Lula, que afirmou que iria “abrasileirar” o preço da gasolina. E essa discussão só está sendo viabilizada agora justamente porque temos uma nova diretoria executiva e novos membros no CA. Esse olhar para uma mesma direção era o sinal verde que tanto ansiávamos para o início das transformações e a retomada da nossa Petrobrás, empresa que foi criada para servir ao país e ao povo brasileiro. É essa a Petrobrás que queremos de volta!