Neste mês de junho, a Petrobrás alcançou o melhor desempenho de Intensidade de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) no refino. O indicador chegou a 36,7 kg de gás carbônico (CO2) mensal por carga equivalente de refino. Este é o melhor índice registrado desde janeiro de 2019, quando o atual sistema de medição foi implantado na companhia.
Em maio, a Petrobrás já tinha atingido o melhor resultado histórico mensal, com a marca de 37,1 kg CO2 por carga equivalente de refino, e conseguiu baixar ainda mais esse índice. O excelente desempenho é fruto dos investimentos da companhia em eficiência energética e controle de emissões nas refinarias.
Levando-se em conta que as metas de redução das emissões dos GEE (gases de efeito estufa) na área de refino consideravam a venda de oito refinarias, das quais apenas três se concretizaram, e o significativo aumento do fator de utilização (fut) do parque de refino a partir de meados deste ano, o desempenho atingido é excepcional. Muitos e necessários investimentos foram realizados, como já noticiado em muitas reportagens, também em várias refinarias que estavam contempladas nos planos de privatizações, entre paradas de manutenção, melhoria da eficiência energética, modernização e descarbonização. Uma medida urgente e louvável diante de anos de parcos investimentos na área.
Os investimentos no refino devem ser retomados e fortalecidos para atender as metas de eficiência energética e descarbonização, além da elevação e manutenção da capacidade operacional das refinarias. E também a busca da autossuficiência em combustíveis, conforme diretrizes estratégicas para o “PE 24-28” aprovadas em maio pelo CA, que também concordou em direcionar de 6% a 15% do investimento (Capex) para projetos de baixo carbono.
No plano de descarbonização, nosso compromisso é a redução das emissões dos GEE no refino para 36kgCO2e/CWT até 2025, 30kgCO2e/CWT para 2030 e zerar, até 2050, as emissões líquidas de carbono (conhecido como “net zero”). Parte imprescindível da jornada para a transição energética e medida inadiável diante da emergência climática, o processo de descarbonização deverá ser intensificado no novo “plano estratégico” da Petrobrás para o período de 2024-2028.
Como já afirmou o próprio presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, a indústria de petróleo e gás tem um único caminho a seguir, que é baixar suas emissões e consolidar alternativas energéticas.
Estamos no rumo certo, produzindo óleo e gás com a menor pegada de carbono possível e investindo em fontes de energia renováveis visando garantir, assim, um futuro mais sustentável e resiliente para o planeta e todos os seus habitantes.