Tive a imensa alegria de participar, na tarde de ontem (18), da cerimônia de retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, no estado de Pernambuco. Foi um dia alegre, intenso, de fortes emoções que reuniu muitos petroleiros e petroleiras, autoridades, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e contou com a presença mais que especial do nosso querido presidente Lula.
A retomada das obras da Rnest traz um simbolismo grandioso para o Brasil. Como disse o próprio presidente Lula em seu discurso, significa “o resgate de um projeto estratégico para o país e um importante passo para o desenvolvimento do Nordeste”. Também simboliza a superação pós operação lava jato e a reconstrução da nossa Petrobrás. A Rnest se tornou alvo da lava jato e suas obras de ampliação foram paralisadas em 2015 por conta das investigações. A operação quase destruiu a refinaria, a engenharia nacional e milhões de empregos.
A Rnest iniciou suas operações no fim de 2014, com a partida do primeiro conjunto de unidades (Trem I) no Complexo Industrial Portuário de Suape. O projeto original previa uma segunda unidade, que foi descartada em 2015. No governo de Jair Bolsonaro, a Rnest foi colocada à venda – junto com outras sete refinarias -, mas como não houve interessados, a negociação não avançou.
O plano do atual governo e da gestão Petrobrás é concluir a ampliação da produção do Trem 1 da refinaria pernambucana, com conclusão até o primeiro trimestre de 2025, aumentando a carga, o escoamento e o processamento. E finalizar a construção do Trem 2 até 2028. A estimativa da companhia é gerar 30 mil empregos diretos e indiretos durante as obras. A capacidade de produção nacional deverá crescer em cerca de 13 milhões de litros de diesel S-10 por dia (de baixo teor de enxofre), reduzindo a dependência de importações e aumentando a oferta para a população brasileira.
Os novos investimentos na refinaria de Pernambuco estão previstos no Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobrás e fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Como disse Jean Paul Prates, “a Rnest é o retrato da superação. É uma refinaria da volta por cima, do grau máximo de capacidade de recuperação”.