Nesta quinta-feira, dia 15, foi realizada a cerimônia oficial de retomada das atividades da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, a Ansa, no Paraná. O simbolismo dessa solenidade é gigantesco, pois vai muito além do resgate de uma fábrica. Representa o resgate da Petrobrás, do seu DNA de estatal, integrada e a serviço do Brasil. E materializa a vitória da categoria petroleira que bravamente resistiu e lutou para defender a Ansa.

O anúncio da hibernação da Ansa em 2020 e demissão dos trabalhadores deflagrou uma greve dos petroleiros por 20 dias, em pleno governo fascista. A resistência se deu na luta da categoria, mas não se encerrou na greve. Deu-se também no Conselho de Administração da Petrobrás, através da vaga de representante dos trabalhadores, criada pelo presidente Lula em dezembro de 2010, para a qual fui eleita em 2020, assumindo, a partir de então, a luta contra o desmonte da companhia. No CA, a privatização da Ansa foi proposta por duas vezes em 2022, mas conseguimos barrar.
Em 2023, com a vitória do presidente Lula e a nova composição do CA, demos outro passo fundamental: eu e Pietro Mendes, presidente do Conselho de Administração, com a aprovação da maioria, inserimos nos direcionadores estratégicos do “PE 24-28”, entre outros temas relevantes, a retomada do setor de fertilizantes, que não estava prevista na proposta encaminhada pela Diretoria Executiva de então. Solicitamos também que fossem evidenciados no “Plano Estratégico” a retomada da Ansa e da UFN-3. Esses movimentos no “PE 24-28” viabilizaram os estudos e projetos, ainda no ano passado, para a reativação da Araucária Nitrogenados e a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Três Lagoas (MS).
A cerimônia anunciando o retorno da Ansa foi linda e emocionante. Tivemos a presença de muitos trabalhadores, inclusive dos readmitidos, ministros, políticos, do presidente do CA, Pietro Mendes, de diretores e da presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, e do nosso querido presidente Lula, cuja eleição resgata o Brasil da incivilidade e das trevas na qual ficou mergulhado nos últimos anos.
A volta de Lula à presidência da República resgata não apenas os investimentos e empregos, mas também a cidadania e dignidade do povo brasileiro e a construção de um país livre e soberano, social e ecologicamente justo.
E a Petrobrás tem um papel central nessa jornada.
Por isso, faço questão de sempre lembrar que “Defender a Petrobrás é defender o Brasil!”