O “Plano Estratégico” 2021-2025 foi aprovado na reunião do CA em 25/11/2020, conforme amplamente divulgado ao mercado e eu, como Conselheira, votei contra.
Votei contra por entender que o objetivo, os pilares e diretrizes que o norteiam, ignoram as bases da criação da Petrobrás, sua missão intrínseca e original, voltando sua estratégia para uma visão exclusivamente de mercado, com o objetivo de maximizar o lucro dos acionistas, independentemente do impacto que possa gerar para a Petrobrás, para o abastecimento nacional e para a economia nacional e regional.
Votei contra porque esse plano conduzirá, inevitavelmente ao desmonte da Petrobrás, ao seu apequenamento, destruindo sua verticalização e integração fundamentais para sua sobrevivência a longo prazo como empresa de energia e para que continue a ser a Estatal que tem uma missão com a Nação brasileira.
Em suma, votei contra por entender que esse plano é prejudicial, acima de tudo, à Petrobrás.