Ex-conselheiros são absolvidos em processo sobre política de preços da Petrobrás

Essa notícia é muito importante e fiz questão de compartilhar com vocês, não só para o entendimento da responsabilidade que tem um Conselheiro de Administração em geral – e em especial da Petrobrás -, como também para demonstrar que é possível a companhia adotar uma política de preços dos combustíveis e derivados mais justa, que seja focada nos interesses da sociedade brasileira e não somente no lucro aos acionistas.

Essa política é viável sim e já foi praticada quando o governo brasileiro era patriota e trabalhava para o desenvolvimento do país e por uma sociedade mais justa.
Mas o que isso tem a ver com a Petrobrás e a política de preços? Tudo, apenas TUDO!


Quem indica a alta gestão e os Conselheiros de Administração pelo acionista controlador (Estado Brasileiro), que são maioria? Se o governo quer desenvolver o país, valoriza e dá as diretrizes para suas empresas públicas e estatais, viabilizando essas políticas. No caso da Petrobrás, não apenas a política de preços justos para a sociedade brasileira, mas também investimentos no país, que geram empregos e desenvolvimento.
Lembra da política de conteúdo local que falamos outro dia? Basta recordar os preços dos combustíveis e do gás de cozinha até 2015, antes do golpe… Quando Temer assume a presidência da república e Pedro Parente a da Petrobrás, mudam a política de preços para o PPI (Preço por Paridade Internacional). Vamos refrescar a memória, os dados estão disponíveis.

A notícia, que foi divulgada hoje pela imprensa, informa a absolvição de oito ex-conselheiros de administração da Petrobrás, julgados em um processo administrativo que analisou a condução da política de preços da companhia no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff. Eles foram acusados de induzir investidores ao erro ao retardar decisão sobre mudanças na precificação.

O processo começou há pouco mais de dois anos, chegou a ser suspenso por um período e, finalmente, teve um desfecho. Nesta terça-feira, dia 2 de fevereiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) inocentou os ex-membros do CA. Entre os conselheiros absolvidos está nosso colega José Maria Ferreira Rangel, que na época era o representante dos empregados no Conselho.