Aepet se une a três entidades em manifesto contra o PPI, a política de preços da Petrobrás

Aepet se une a três entidades em manifesto contra o PPI, a política de preços da Petrobrás

A Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobrás) se uniu ao Clube de Engenharia, à ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e ao Cofecon (Conselho Federal de Economia) em um manifesto contra o PPI (Preço de Paridade de Importação). As entidades exigem o fim dessa política de administração do preço dos derivados, que foi institucionalizada em 2016 pela gestão da Petrobrás e vem sendo mantida pelo atual governo.
No documento, as entidades reforçam que “o Brasil precisa e pode ter combustíveis com preços mais baixos que os internacionais para impulsionar seu desenvolvimento e ficar com oferta de derivados de petróleo compatível com as rendas dos brasileiros”.

Segundo o manifesto, “com o PPI as refinarias passaram a cobrar pelos combustíveis (em princípio só gasolina e diesel) como se estivessem importando os produtos (preço internacional + frete até o Brasil + custo portuário de internação + frete até a refinaria + seguros). Com isto, refinarias no exterior passaram a fornecer seus produtos para o Brasil, tomando mercado da própria Petrobrás, que ficou com suas refinarias ociosas em até 30%“.
O documento argumenta ainda que “nenhum país no mundo produtor de petróleo e com refinarias adota este modelo de política de preços. É um suicídio econômico, tecnológico e social”.
As entidades também apoiam a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) “para apurar privataria na Petrobrás”.

Confira o manifesto: https://www.aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/6927-manifesto-da-aepet-e-entidades-exige-fim-do-ppi-com-cpi-na-petrobras