Na sexta-feira, 19 de novembro, a Petrobrás anunciou que encontrou indícios de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos. A descoberta aconteceu em um poço pioneiro do Bloco Aram, o 1-BRSA-1381-SPS (Curaçao), que fica a 240 km da cidade de Santos, no litoral de São Paulo, e a uma profundidade d’água de 1.905 metros.

Esse bloco é explorado por meio de um consórcio no qual a Petrobrás detém 80% de participação e a chinesa CNODC responde pelos 20% restantes. Ele foi adquirido em março de 2020, na 6ª rodada de licitação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), sob o regime de partilha de produção.
Essa nova descoberta da presença de petróleo no pré-sal, entre tantas outras já anunciadas, confirma mais uma vez a competência da Petrobrás e de seu corpo técnico, cujos índices de sucesso exploratório são os melhores do mundo.
Competência que é produto de décadas de investimentos consistentes na formação, especialização e atualização dos trabalhadores, cujo saber tem sido transmitido por várias gerações ao longo desses 68 anos de existência da Petrobrás. E esse corpo técnico tão cobiçado pelas concorrentes se vê ciclicamente desvalorizado internamente. Nos últimos cinco anos, por exemplo, as políticas equivocadas e predatórias de RH, focadas nos custos, promoveram a supressão e/ou desrespeito dos direitos e benefícios dos trabalhadores, além de estimularem a concorrência ao invés da colaboração. Um processo de erosão do espírito de equipe e de pertencimento tão fundamentais não apenas para um bom, satisfatório e estimulante ambiente de trabalho, como também para a construção e disseminação do conhecimento, o que afetará, fatalmente em médio e longo prazos, os resultados da companhia.