Hoje, 5 de maio, o Conselho de Administração aprovou o balanço do primeiro trimestre de 2022 e a distribuição dos dividendos aos acionistas da Petrobrás.
Em relação ao balanço, como está em avaliação o resultado e não de que maneira ele foi atingido, me cabe, após ouvir áreas especialistas e auditoria externa, aprová-lo.
Quanto à distribuição dos dividendos aos acionistas, concordo que deva ser realizada. É um compromisso de toda empresa e não sou contra o pagamento, mas não concordo com o volume distribuído. Por quê?
Porque embora dentro das regras estabelecidas pelo CA, muitas das quais divergi, os lucros e dividendos, que refletem o esforço de todo corpo técnico e gerencial da empresa, tem também como importante componente, entre outros além do PPI, o volume de investimentos e de desinvestimentos da companhia.
Nesse sentido temos, nos últimos “Planos Estratégicos”, leia-se PNG, da companhia, os menores volumes de investimentos e, consequentemente, para me ater à essência de qualquer petroleira, das reservas provadas e da relação reservas/produção. Portanto, considero que, ao invés de maximizar os lucros e a distribuição dos dividendos, é preciso reavaliar os “PE” e seus volumes de investimentos, visando principalmente ampliar as reservas provadas, a relação reservas/produção e, porque não, também seu parque de refino, ao invés de reduzi-lo. Acredito que assim fortalecemos a Petrobrás, promovendo maior resiliência e sustentabilidade da companhia a médio e longo prazos, atendendo à sociedade e a seus acionistas.