A Petrobrás está de volta ao maior centro comercial e financeiro do Brasil: a cidade de São Paulo. Depois de inaugurar sua nova sede administrativa na sexta-feira (17), na tradicional Avenida Paulista, a companhia apresenta hoje à noite (21) o Espaço Petrobrás de Cinema, na famosa Rua Augusta, no bairro da Consolação. Dois endereços conhecidos e icônicos dos paulistanos.
A companhia ficou por quase seis anos sem um espaço administrativo em São Paulo e agora ocupa três andares de um prédio comercial da Paulista, mesma avenida onde funcionou o escritório até 2019, mas em um prédio diferente. O Edisp, como é chamada a sede administrativa da capital paulista, foi fechado pelo governo anterior, na gestão Castello Branco, sob o comando do então gerente executivo de Recursos Humanos Claudio da Costa, de uma forma truculenta e desrespeitosa, marca registrada desses gestores. Conforme depoimentos aos trabalhadores que estavam no escritório na época do comunicado do fechamento, o GE “alertou” que os mesmos deveriam procurar uma nova lotação! Os demais souberam pela internet.
Com o fechamento do Edisp, centenas de profissionais passaram a trabalhar em coworkings ou em escritórios fora da capital paulista. Segundo a empresa, isso “gerava longos deslocamentos para os empregados e trazia dificuldades logísticas para algumas atividades”.
A Petrobrás também estará presente em importantes instalações culturais de São Paulo. Uma delas é o conhecido Espaço Augusta de Cinema, que ganhou o patrocínio da companhia e passa a se chamar Espaço Petrobras de Cinema. Esse local é um dos mais tradicionais cinemas de rua da cidade e com mais de três décadas de história.
Na capital paulista, a Petrobrás tem parceria ainda com o Instituto Tomie Ohtake e o Museu da Língua Portuguesa, promovendo várias atividades e exposições durante o ano.
A companhia possui no estado quatro refinarias —Replan (Paulínia), Recap (Mauá), Revap (São José dos Campos) e RPBC (Cubatão)—, além de sete terminais, duas termelétricas, uma unidade de tratamento de gás (UTGCA) e operações na Bacia de Santos.
Esse retorno do Edisp e a retomada dos investimentos culturais em São Paulo, além do simbolismo, são de extrema importância, considerando a presença de várias unidades no estado, de inquestionável relevância no país.