Tenho recebido muitas mensagens em minhas redes sociais sobre a convocação dos aprovados nos concursos da Petrobrás.
Como tenho dito e escrito há muito tempo, o desmonte da Petrobrás não se limitou à venda de ativos. O desmonte foi muito além. Atacou brutalmente a gestão do conhecimento, com políticas nefastas de RH, seja na política de remuneração variável, que corrói o espírito de equipe, seja na aniquilação do efetivo próprio da companhia e da Universidade Petrobrás.
Embora seja uma defensora ferrenha da abertura de concursos e da chamada dos cadastros de reserva, visando repor nosso efetivo dizimado, não tenho poder decisório sobre o tema.
A gestão do efetivo é prerrogativa da Diretoria Executiva e não do Conselho de Administração. Mas ainda que o assunto fosse para o CA, eu não poderia discuti-lo e votá-lo porque caracterizaria conflito de interesses. A legislação veda a participação da representação dos empregados em assuntos que estejam direta ou indiretamente relacionados aos trabalhadores, como, por exemplo, benefícios, remuneração, empregos e relações trabalhistas e sindicais.
Apoio a causa e o faço enquanto petroleira. Como conselheira, visando o melhor interesse da Petrobrás, continuarei alertando sobre a questão do baixo efetivo e, com muita honra e alegria, como já tenho feito, recepcionarei todos os concursados de braços abertos para que possamos, juntos, reconstruir essa empresa maravilhosa que tem um papel importantíssimo para o desenvolvimento do nosso Brasil.