A Petrobrás anunciou, nesta quarta-feira (25), a substituição da diretoria da PBio (Petrobras Bicombustíveis). A medida, como explicou a própria companhia, já estava em andamento e a troca foi aprovada após o cumprimento de todos os requisitos de RH e Conformidade da Petrobrás. Claramente, essa tramitação não poderia ter sido concluída em um único dia.

Parte da imprensa, no entanto, divulgou a notícia dando a entender que a troca dos diretores foi decidida por conta da operação do Ministério Público de Minas Gerais e da Receita Federal, que ocorreu um dia antes, na terça-feira (24), na subsidiária. Mas, ao contrário do que tentam passar, a investigação não tem relação com a PBio. É sobre uma suposta fraude tributária praticada por uma empresa que comercializa sebo bovino e que realizou operações comerciais com a subsidiária da Petrobrás em 2019.
A companhia reforçou em seu comunicado que “Não há relação entre as trocas de diretores e a operação ocorrida”. Esclareceu ainda que os trâmites internos “não preveem a substituição de diretores em único dia” e que “os diretores serão substituídos por três empregados de carreira da Petrobras”.
Infelizmente, vemos, mais uma vez, a distorção dos fatos e a imprensa tentando emplacar o nome da Petrobrás em manchetes negativas. Prática esta que, lamentavelmente, já se tornou comum e frequente.