Privatizada há dois anos e meio, a Refinaria da Amazônia (Ream) está com sua produção parada e, segundo denunciou o Sindipetro-AM, a unidade vem operando apenas como estrutura de suporte logístico da Atem, grupo proprietário da refinaria. Nesses últimos dias, notícias indicavam interesse da Petrobrás em recomprar a refinaria, mas o grupo Atem declarou, em nota divulgada neste final de semana, que não há intenção de se desfazer da Ream. Com o refino parado, a Atem tem utilizado apenas a estrutura de tancagem e distribuição para derivados importados. Um negócio, no mínimo, curioso.
Acionistas privados, por meio da Amec, voltam a pressionar Petrobrás sobre convocação da AGE
Passados mais de 40 dias que o Conselho de Administração da Petrobrás rejeitou a proposta de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para a eleição dos conselheiros e da presidência do CA, acionistas privados voltam à cena para tumultuar a ordem e tentar desestabilizar a companhia. A pressão agora é da Amec, a Associação dos Investidores no Mercado de Capitais, que representa os acionistas minoritários. Na sexta-feira (19), segundo a imprensa, a entidade enviou uma carta à empresa, questionando o motivo pelo qual a AGE não foi realizada em maio. Vamos desenhar para que eles entendam.
Com retomada de licitação para embarcações próprias, Petrobrás abre oportunidades de revitalização do setor naval
A Petrobrás anunciou, neste mês, a retomada da contratação de embarcações próprias. A Transpetro, subsidiária da companhia, lançou uma licitação para adquirir quatro navios de cabotagem de pequeno porte, que vão operar no transporte de combustíveis na costa brasileira. Esse é o primeiro edital do atual mandato do presidente Lula que contempla a aquisição de embarcações. A notícia é excelente para a Petrobrás e um passo fundamental rumo à revitalização da indústria naval, setor que foi abandonado desde o duro golpe sofrido com a operação lava jato.
MME quer ouvir a sociedade para avançar com Política de Conteúdo Local na indústria de óleo e gás
O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, na última quinta-feira (11), uma consulta pública sobre a Política de Conteúdo Local no setor de petróleo e gás natural. A ideia desse instrumento é ouvir a sociedade e receber contribuições que incentivem a contratação de bens e serviços nacionais, elevando os atuais índices de conteúdo local nas atividades de exploração e produção de óleo e gás. A tomada de subsídios foi publicada na plataforma de participação pública do governo federal “Participa Mais Brasil” e poderá ser acessada até o dia 26 de julho. O lançamento da consulta pública foi anunciado em reunião de trabalho na sede do MME, em Brasília, na qual estive presente como conselheira, representante dos trabalhadores da Petrobrás.
Refinarias privadas reclamam dos preços mais baixos dos combustíveis da Petrobrás e querem fiscalizar a companhia
Desde que a Petrobrás anunciou a mudança da política de preço dos combustíveis, em maio do ano passado, desatrelando ao PPI, os donos das refinarias privadas não param de reclamar. A principal queixa é que os preços da companhia estão defasados, prejudicando a concorrência. Na semana passada, criaram um verdadeiro alvoroço, ameaçando processar a Petrobrás. Não bastasse esse absurdo, a imprensa divulgou que a Refino Brasil vai entrar com petição no Cade para ter acesso ao monitoramento do órgão sobre preços da companhia. Um absurdo inadmissível!
Congresso dos Petroleiros do Norte Fluminense debate o cenário ambiental, energético e político do Brasil
Participei na manhã desta quarta-feira (3) do 20º Congresso dos Petroleiros do Norte Fluminense. Fui convidada para integrar a plenária sobre o tema "Caminhos para o mundo que queremos - Fortalecer os petroleiros para fortalecer o Brasil", debate que também contou com a presença do ex-tesoureiro do PT e da CUT Delúbio Soares e do teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff. O foco da minha exposição foi a transição energética justa e segura, com destaque para a exploração da Margem Equatorial.
Após romper contrato de tolling com Unigel, quais serão os próximos passos para viabilizar produção das Fafens BA/SE?
Na última sexta-feira (28), a Petrobrás anunciou o rompimento do contrato de industrialização por encomenda (tolling), firmado em dezembro passado com a Unigel, para a retomada da produção das fábricas de fertilizantes nitrogenados (Fafens) da Bahia e de Sergipe. Segundo a companhia, as condições de eficácia não foram atendidas dentro do prazo estabelecido, que terminou dia 27. As duas unidades pertencem à Petrobrás e foram arrendadas em 2019 para o Grupo Unigel por dez anos.