A Petrobrás acaba de aderir a um programa do governo federal voltado à capacitação de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O programa se chama “Acredita no Primeiro Passo” e foi criado em outubro passado com o propósito de oferecer qualificação profissional e apoio para a inserção no mercado de trabalho. Com essa iniciativa, a companhia pretende ampliar as oportunidades de empregabilidade na indústria de óleo e gás.
Em evento com presidente Lula, Petrobrás e Transpetro anunciam mais ações para renovação da frota e reaproveitamento de plataformas
Nesta segunda feira (17), tive a oportunidade de participar de um simbólico evento que representou um marco importantíssimo na retomada da indústria naval brasileira. O Terminal da Transpetro, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, foi palco de uma cerimônia grandiosa: o lançamento de duas novas iniciativas de fomento ao setor naval, há uma década destruído pela operação lava jato. Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram anunciadas uma nova licitação do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobrás e a assinatura de protocolos de intenção para o reaproveitamento de plataformas da companhia, que estão sendo desmobilizadas.
Nova base de resgate animal, agora no Amapá, pode destravar licença para Petrobrás perfurar poço no Bloco FZA-M-59, na Margem Equatorial
Há quase dois anos, em maio de 2023, o pedido de licença de perfuração do poço exploratório na costa do Amapá, na Margem Equatorial, foi indeferido pelo Ibama. Essa odisseia, na verdade, teve início em 2013, quando a BP - em consórcio com a Total e a Petrobrás - arrematou o Bloco FFZA-M-59, solicitando o licenciamento ambiental para a atividade. Posteriormente, BP e Total desistiram do projeto, restando à Petrobrás a exploração, missão assumida em 2020. Por solicitação do Ibama, a companhia instalou um Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Fauna em Belém e agora está construindo uma segunda base, em Oiapoque, também por exigência do órgão ambiental.
Consequências da operação lava jato ainda são fortes na economia brasileira e não podem ser esquecidas
Neste sábado, li uma matéria divulgada pelo Estadão, e compartilhada por vários veículos da imprensa, que me chamou a atenção. Nela, o presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, afirma que o Brasil está caminhando para a reprimarização da exportação. Ele traz dados muito importantes e alarmantes, mas faltou analisar esse trecho da história política nacional para melhor compreensão de tamanho retrocesso. Há 10 anos, quando a economia ia muito melhor, foi deflagrada a operação lava jato, que destruiu mais de 4 milhões de empregos, a engenharia nacional e toda uma cadeia produtiva e de serviços em torno da indústria do petróleo.
Ministro apoia ampliação do refino da Petrobrás para garantir segurança energética nacional
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu uma declaração no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça, que ganhou grande repercussão da imprensa. Ele mencionou que o Brasil precisa de uma nova refinaria. A fala dividiu opiniões e foi considerada, por alguns críticos, como destoante da pauta de transição energética. O discurso de Silveira, entretanto, faz total sentido, já que o Brasil não é autossuficiente em refino, tendo que importar derivados como diesel e gasolina.