Uma Assembleia Geral Ordinária (AGO) finalizada nesta quinta-feira, dia 23, marcou a posse de Rosangela Buzanelli, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás. Um momento muito esperado e que antecede as inúmeras lutas que acontecerão nos próximos dois anos de mandato por uma Petrobrás pública, forte e integrada, que valorize a todos os trabalhadores e trabalhadoras da companhia.

Rosangela foi eleita em fevereiro, já no primeiro turno e com ampla maioria dos votos, para representar os trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás no CA. No entanto, por conta da pandemia, a posse tardou um pouco mais do que o previsto e aconteceu somente agora, virtualmente. Da mesma forma, as próximas assembleias deverão acontecer de maneira remota, por conta dos riscos à saúde com a pandemia do novo coronavírus.

É no Conselho de Administração onde são tomadas as decisões mais importantes e traçadas as estratégias para o futuro da Petrobrás. O Conselho também é responsável pela fiscalização da gestão e contas da empresa.

“Fico muito feliz de saber que estarei nessa jornada, comprometida com os interesses da categoria para ser a voz do trabalhador. Enfrentamos uma dura crise no país e vemos a Petrobrás saindo do grande papel para o qual foi criada, de colaborar com o desenvolvimento do país, ainda que o povo brasileiro seja seu maior acionista. Por isso, me coloco ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, focada no projeto de recuperação da economia com uma Petrobrás a serviço do povo brasileiro”, comenta.

O Conselho de Administração será composto por 11 (onze) membros. A União Federal, enquanto acionista majoritária, tem direito a indicar 8 (oito) membros para o Conselho e os outros 3 (três) assentos serão indicados, respectivamente, pelos acionistas ordinaristas minoritários, pelos titulares de ações preferenciais e pelos empregados da Companhia, cabendo a cada uma das categorias ora indicadas a eleição de 1 (um) membro.

Por meio de eleição direta, Rosangela foi eleita como Conselheira representante dos empregados da estatal, lugar que ocupará representando os milhares de funcionários da maior petroleira e maior empresa do Brasil.

“O papel da empresa pública é fundamental no país e não pode ser renegado. A Petrobrás tem vendido seus ativos e, apesar de toda a riqueza do pré-sal, de toda fortuna que temos de petróleo e das décadas de investimentos vultosos que permitiram gerar os negócios que hoje funcionam bem, se a empresa não se mantiver integrada, ela não se sustentará. A Petrobrás é do Estado brasileiro, e não do governo de plantão”, reforça.