Com voto contra da representante dos trabalhadores da Petrobrás, CA aprova assinatura de venda da Lubnor

O Conselho de Administração da Petrobrás aprovou nesta quarta-feira, dia 26, a assinatura do contrato de venda da refinaria Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste) e seus ativos logísticos associados, em Fortaleza (CE). Não com meu voto favorável.


A venda da Lubnor se alinha aos “Planos Estratégicos 2021-25 e 22-26”, que também foram por mim reprovados. A meu ver, esses planos desverticalizam e apequenam a Petrobrás, ameaçando sua sobrevivência a longo prazo e ignorando sua função social, base de sua criação, que é servir ao povo brasileiro e ao país.

Quanto ao TCC (Termo de Compromisso de Cessação) com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), já teci minhas críticas ao mesmo, pois ao invés de a gestão da época defender a Petrobrás das acusações de supostas práticas desleais de mercado, propôs se desfazer da metade do parque de refino da companhia.

A Lubnor é a quarta refinaria negociada por esta gestão da Petrobrás, dentro do pacote de oito ativos colocados à venda no compromisso firmado com o Cade, em 2019.
Meu voto foi contra a venda da Lubnor porque também considero essa negociação um péssimo negócio para a Petrobrás, a economia regional e para o nosso país.
A Petrobrás é da dimensão do Brasil e nele deve estar presente, cumprindo sua função social e a missão que justificou sua criação: atender ao interesse público.

#Privatizar faz mal ao Brasil.