É preciso ficar atento

É preciso ficar atento: não é segredo que nos últimos anos a PETROBRAS vem sofrendo um grave desmonte que busca conduzir a companhia à privatização. A desintegração da empresa tem sido a estratégia central de sua atual gestão, que com uma mão afaga acionistas do mercado financeiro e com a outra tira a soberania de nosso povo.

Mas durante a crise gerada pelo coronavírus, a PETROBRAS vem sofrendo cortes ainda mais duros, que atingem tanto contratos com grandes fornecedores como também pequenas e médias empresas da cadeia de óleo e gás. No momento, cerca de 300 prestadoras de serviços de manutenção temem não conseguir manter 45 mil empregos ligados a contratos com a companhia.

O argumento é o freio na produção de petróleo e combustíveis por conta da crise econômica que assola o Brasil e o mundo. Mas cuidado, o atual governo não está focado na saúde financeira da PETROBRAS. Tampouco nos milhares de trabalhadores e trabalhadoras. O coronavírus não pode ser usado de forma conveniente para justificar cortes, hibernações, retirada de investimentos e crueldades com trabalhadores próprios e terceirizados.

A receita é antiga e conhecida de todos nós: primeiro, desmontam, depois querem vender. Um cenário preocupante para todo o Brasil. É preciso, sim, enfrentar a crise do coronavírus. Mas depois que tudo isso passar, como estará nossa companhia? Afinal, a PETROBRAS é uma estatal e portanto tem responsabilidade com o povo brasileiro, seu principal acionista.

É PETROBRAS.
É DO POVO.
É BRASIL.

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