Com meu voto contrário, o Conselho de Administração da Petrobrás aprovou em reunião extraordinária, na manhã de hoje (27), a nomeação de Caio Paes de Andrade para conselheiro e presidente da estatal. Segundo divulgado nesta tarde pelo site Metrópoles, o novo presidente toma posse do cargo nesta terça-feira (28).
Indicação do novo presidente da Petrobrás não atende requisitos técnicos da Lei das Estatais e do estatuto social da empresa
O currículo do novo indicado de Bolsonaro para a presidência da Petrobrás, cujo nome será avaliado nesta sexta-feira (24) pelo Comitê de Elegibilidade da estatal, esbarra em pelo menos dois possíveis impeditivos para sua nomeação: a experiência profissional e a formação acadêmica.
Governo burla regras de destituição e nomeação da Petrobrás e pressiona renúncia de José Mauro Coelho
Na manhã de hoje (20), José Mauro Ferreira Coelho comunicou sua demissão da presidência da Petrobrás e sua renúncia do Conselho de Administração da companhia. Há pouco mais de dois meses no cargo, destituído com cerca de 40 dias, foi pressionado a renunciar.
Os entraves promovidos pelo governo em mais uma dança das cadeiras no CA
Em sua coluna, publicada nesta segunda-feira (13), no O Globo, a jornalista Malu Gaspar enumera potenciais “problemas” na lista de nomes indicados pelo governo federal para o que ele chama de “renovação” do Conselho de Administração da Petrobrás.
Desfecho dos poucos exemplos conhecidos de grandes petrolíferas privatizadas é muito didático
São poucos os casos conhecidos no mundo de grandes estatais produtoras de petróleo, assim como a Petrobrás, que se tornaram majoritariamente privadas. Uma matéria muito interessante da BBC News Brasil, publicada na semana passada, traz essa informação e revela ainda que a privatização de grandes empresas petrolíferas, na Rússia, Argentina e Reino Unido, por exemplo, trouxe consequências extremamente prejudiciais para o povo e o país.
O governo deixar de ser acionista controlador da Petrobrás não é tão simples como Arthur Lira tenta fazer parecer
Em mais uma ofensiva à Petrobrás, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse, na sexta-feira (27), que o governo federal deveria se desfazer das suas ações da estatal para deixar de ser o acionista “majoritário”, perdendo o poder de decisão sobre o controle da companhia.