Hoje, 5 de setembro, comemora-se o Dia da Amazônia. A celebração acontece na mesma data em que Dom Pedro 2º decretou a criação da antiga Província do Amazonas, em 1850. Há 14 anos foi instituída a data comemorativa, a fim de chamar a atenção e conscientizar as pessoas sobre a importância da maior reserva tropical do mundo e uma das maiores riquezas da humanidade, que é a Floresta Amazônica.

Só que, mais do que celebrar a Amazônia, é preciso fazer desse dia um alerta contra as ameaças a essa biodiversidade e às nossas riquezas naturais.

O atual governo pauta sua atuação pela agressão ao meio ambiente e aos povos originários de nosso território. Tentou extinguir o Ministério do Meio Ambiente, mas diante das reações o fez na prática, nomeando Ricardo Salles para a pasta, cujo vasto currículo dispensa apresentações.

Os efeitos dessa política predatória e irresponsável já são sentidos e se agravarão: secas prolongadas no centro sul, comprometendo a agricultura e os reservatórios para abastecimento de água e de energia elétrica a essas populações.
Não satisfeito, o presidente investe contra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), responsável pelo monitoramento orbital e emissão de alertas dos desmatamentos e queimadas, tentando desqualificar uma instituição respeitada internacionalmente.

Não bastasse a tragédia ambiental, incentiva as invasões dos territórios indígenas por madeireiros, garimpeiros, grileiros e estimula a mineração descontrolada. Promove ainda a privatização dos ativos da Petrobrás na região. A Refinaria de Manaus (Reman) e duas termelétricas foram vendidas agora, em agosto, e está em negociação o Polo de Urucu, um símbolo do pioneirismo e cuidado ambiental da Petrobrás inestimável à região amazônica e ao Brasil.
Urucu foi descoberto em 1986 e detém a maior reserva terrestre de gás natural e do petróleo mais puro e valorizado do país. Com compromisso de desenvolvimento regional e nacional e de abastecer o país, a Petrobrás descobriu, desenvolveu e produz essa riqueza com primorosa responsabilidade socioambiental, respeitando as comunidades locais e indígenas, características que possuem somente as empresas com o DNA das grandes estatais.