Terça-feira, 25 de julho, foi celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. E ontem, 26 de julho, tive a alegria de ver uma mulher negra, petroleira, assumir o comando de uma refinaria da Petrobrás, a Refinaria de Capuava (Recap), em Mauá. Márcia Cristina Andrade é a primeira mulher a ocupar o cargo de gerente geral da refinaria, desde sua inauguração, em 1954. E ela é a primeira mulher negra a comandar uma unidade de refino da Petrobrás. Essa posse é um fato histórico para a estatal e tem muito simbolismo: representa uma grande conquista das mulheres e, em especial, das mulheres negras.
Petrobrás reduz índice de emissões de gases no refino e atinge desempenho histórico
Neste mês de junho, a Petrobrás alcançou o melhor desempenho de Intensidade de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) no refino. O indicador chegou a 36,7 kg de gás carbônico (CO2) mensal por carga equivalente de refino. Este é o melhor índice registrado desde janeiro de 2019, quando o atual sistema de medição foi implantado na companhia. O excelente resultado é fruto dos investimentos da Petrobrás em eficiência energética e controle de emissões nas refinarias. A descarbonização das operações é possível, imprescindível e inadiável na indústria de óleo e gás.
Cade exige cronograma para desinvestimento da TBG, mesmo com decisão da Petrobrás de suspender vendas sem contrato assinado
Há poucos meses, comemoramos a acertada decisão da nova gestão da Petrobrás de rever os acordos estabelecidos com o Cade, nas áreas de refino e gás natural, e suspender todas as negociações, cujos contratos não foram assinados. Na semana passada, entretanto, fomos surpreendidos por uma reportagem noticiando que o Cade determinou prazo de 15 dias, improrrogáveis, para a Petrobrás apresentar o novo cronograma de venda da TBG, a transportadora responsável pela operação do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil). Pelas contas, levando-se em consideração a data do recebimento do ofício pela estatal, o prazo vence nesta sexta-feira, dia 21.
Compradora da SIX descumpre contrato de transição e Petrobrás interrompe apoio técnico às operações
Nesta terça-feira (11), a Petrobrás comunicou a suspensão da prestação de serviços na Unidade de Industrialização de Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, no Paraná. O motivo alegado pela estatal é que a empresa canadense Forbes & Manhattan não cumpriu o contrato de transição previsto no processo de privatização da refinaria e deixou de pagar cerca de R$ 140 milhões. A venda da Six foi concluída em novembro de 2022 e, desde então, a Petrobrás tem dado suporte administrativo e apoio técnico às operações. O calote é um escândalo e deve ser analisado para a retomada da SIX pela Petrobrás, de onde nunca deveria ter saído.
Nomenclatura Sistema Petrobrás volta a ser usada pela estatal, após decisão do Conselho de Administração
Na sexta-feira, 7 de julho, a Petrobrás comunicou a volta da expressão Sistema Petrobras em substituição ao termo “Petrobras e suas Participações Societárias”. A proposta de mudança do nome foi levada por mim ao Conselho de Administração da companhia, votada e aprovada na reunião de 28 de junho. A aprovação dessa pauta é muito importante e simbólica para o resgate da Petrobrás que queremos.
Empresas que foram impedidas de participar de licitações da Petrobrás conseguem, após longo trabalho, recuperar a habilitação para disputar obras da estatal
Depois de quase nove anos proibidas de fazer negócios com a Petrobrás, as empreiteiras Odebrecht, Andrade e Gutierrez e UTC estão liberadas para participar novamente de licitações na estatal. Denunciadas pela Operação Lava Jato e impedidas desde o final de 2014 de disputar obras, essas construtoras estão agora habilitadas e retornam à lista de fornecedores pré-qualificados da Petrobrás. E isso é muito positivo. Em que pese o triste fato de ter ocorrido um esquema de desvios, não se deveria penalizar as empresas, mas os agentes da corrupção, os corruptos. Mas infelizmente, a lava jato penalizou essas e outras empreiteiras, paralisou obras e contratos e destruiu mais de 4 milhões de empregos.
Abicom reclama de práticas anticoncorrenciais da Petrobrás e cobra a venda das refinarias
Depois dos donos das refinarias privadas, agora é a vez dos importadores de combustíveis reclamarem dos preços praticados pela Petrobrás. Na semana passada, a imprensa noticiou que as quedas constantes de preços promovidas pela estatal estavam se tornando um pesadelo para a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). O presidente da entidade, Sergio Araújo, chegou a pedir um posicionamento ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), alegando “práticas anticoncorrenciais”. Não, isso não é uma piada!
Reinício das obras da Rnest é importante passo para ampliação da oferta de derivados, principalmente o diesel S-10
Na última reunião do Conselho de Administração, em 29 de junho, aprovamos, por unanimidade, a retomada da construção do trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, que estava parada desde 2015. A decisão da Petrobrás de dar continuidade a essa obra é formidável e, além de ampliar a oferta de derivados, trará um grande impulso à indústria de óleo e gás e à economia regional e nacional. Faz oito anos que a Rnest está com suas obras paradas. Quanto a Petrobrás e o Brasil perderam com essa paralisação? Esta pergunta precisa de resposta.