A Petrobrás recebeu o primeiro sinal verde do Ibama para iniciar a exploração marítima em águas profundas da Margem Equatorial brasileira. Na última sexta-feira, o Ministério de Minas e Energia informou que foi concedida licença ambiental para a companhia perfurar duas áreas na Bacia Potiguar. Essa seria a região mais conhecida da Margem Equatorial, que tem o maior número de estudos, além da experiência operacional da Petrobrás. A obtenção dessa primeira licença ambiental trouxe otimismo à diretoria da Petrobrás.
Author: rosangela
O mundo comemora hoje o Dia do Petróleo, mas a celebração brasileira é na data da criação da Petrobrás
O mundo comemora hoje, 29 de setembro, o Dia do Petróleo, esse importante recurso natural que ainda está tão presente no nosso cotidiano. Só que aqui no Brasil essa celebração acontece em 3 de outubro, na data do aniversário da Petrobrás, que está completando 70 anos de vida. O Dia Mundial do Petróleo é muito importante para repensarmos as formas de exploração e uso desse recurso. Segundo projeções, a produção mundial de petróleo deve aumentar nesta década.
Por unanimidade, Conselho de Administração vota a favor da Política de Diversidade, Equidade e Inclusão na Petrobrás
Em nossa última reunião do Conselho de Administração da Petrobrás, na quinta-feira passada (21) – coincidentemente, no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência -, aprovamos, por unanimidade, a Política de Diversidade, Equidade e Inclusão, aplicada a todo Sistema Petrobrás. Esse documento traz um conjunto de princípios e diretrizes que devem apoiar e direcionar o processo decisório e guiar comportamentos na companhia. Essa nova política é muito importante e representa um compromisso público da empresa com medidas efetivas para promover um ambiente diverso, inclusivo e seguro a todos, especialmente aos seus trabalhadores.
As verdades (que poucos contam) sobre as ‘energias renováveis’
A Petrobrás entrou com pedidos junto ao Ibama de licenciamento ambiental para 10 parques de energia eólica offshore, na costa do país, o equivalente a 23 GW (gigawatts). A direção da empresa tem demonstrado grande vigor em investir nas “energias renováveis” e trazer a transição energética para o centro do debate nacional. O entusiasmo é positivo, mas a iniciativa envolve muitos desafios e questões polêmicas, como aponta o engenheiro Gustavo José Simões. Segundo ele, a “energia verde” não é nossa salvação. “Não existe energia completamente limpa”, diz. E com razão, porque as “energias renováveis” são cercadas de impactos ambientais e sociais. A transição energética deve ser tratada com muita responsabilidade e honestidade intelectual, não como a fórmula mágica para a solução dos problemas planetários.
Afretamento ou unidades próprias? A importância de retomar o papel estratégico da Petrobrás no desenvolvimento do Brasil
O custo do petróleo e gás que são extraídos nas plataformas operadas pela própria Petrobrás, na Bacia de Campos, é mais baixo do que o da maioria das unidades afretadas, cujos serviços são terceirizados pela companhia. A informação faz parte de um levantamento realizado pelo Dieese e sua conclusão é que o afretamento não se justifica, nem mesmo sob o ponto de vista meramente econômico. É uma questão que vai muito além do fator econômico e envolve geração e qualidade de emprego, desenvolvimento econômico e soberania nacional. Precisamos retomar as políticas de conteúdo local.
Silveira diz que Rlam nunca deveria ter sido vendida e propõe que Petrobrás recompre refinaria baiana
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou nesta semana que a Petrobrás deveria recomprar a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), cujo nome mudou para Refinaria de Mataripe. Em publicação oficial no site do MME, ele afirma que a Rlam “É um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do Sistema Petrobras e nunca deveria ter sido vendido". Concordo plenamente com ele. Mas além da Rlam, também precisamos ter de volta as outras refinarias privatizadas. E a retomada desses ativos pela Petrobrás deve ser condicionada a um trabalho de auditoria criteriosa sobre os processos de venda.
Hoje é Dia da Amazônia e de comemorar a decisão da Petrobrás de não vender Urucu e outros três ativos
Celebramos hoje, 5 de setembro, o Dia da Amazônia. E aproveito essa data, que é tão importante para a conscientização de quanto a maior floresta tropical do mundo precisa ser protegida e preservada, para compartilhar uma grande notícia e que merece ser comemorada. Ontem (04), a Petrobrás anunciou que não vai mais vender o Polo Urucu, na Bacia de Solimões, no Amazonas. Essa é a decisão correta!
Petrobrás encerra sua participação nos últimos polos de óleo e gás da Bacia do Espírito Santo
Em comunicado nesta segunda-feira (28), a Petrobrás anunciou que concluiu a transferência da totalidade de sua participação dos polos de Golfinho e Camarupim para a BW Energy, após o cumprimento das condições precedentes previstas nos contratos vinculantes, assinados em 24/06/2022. Essa venda é mais um desinvestimento injustificável e lamentável do governo Bolsonaro e que representa a extinção da Bacia do Espírito Santo. Há ainda preocupação em relação a questões ambientais, já que a operação em mar aberto envolve sérios riscos e a compradora dos polos, segundo apuração do Sindipetro-ES, “é desconhecida no mercado”.
Com recorde de inscrições, Petrobras Socioambiental seleciona 31 projetos de 12 estados brasileiros
A primeira etapa do programa Petrobras Socioambiental, que representa a retomada dos investimentos da companhia em ações sociais e ambientais, recebeu 451 inscrições de várias partes do país, um recorde de participação. Foram selecionados nessa fase inicial 31 projetos, contemplando instituições de 12 estados brasileiros. É fantástica essa amplitude do programa, favorecendo outras regiões do país. Esse é um ponto que sempre destaquei no Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (CSMS) do CA, a necessidade de a Petrobrás atuar em território nacional e com iniciativas direcionadas a todos os biomas.
Reportagens e documentários denunciam os impactos socioambientais que os parques eólicos causam ao meio ambiente e às comunidades
No século em que a sustentabilidade finalmente ocupa destaque nos fóruns decisórios mais importantes do planeta - não por um despertar de consciência, mas por inadiável urgência -, muito se fala sobre a importância da transição energética e a busca de fontes de energia renováveis, o que é bastante relevante. Mas, em contrapartida, muito pouco se comenta sobre os impactos que esses empreendimentos causam ao meio ambiente e às comunidades onde se instalam. As regulações no Brasil ainda são embrionárias e a “romantização” das energias renováveis precisa ser desnudada pela dura realidade dos que com ela convivem e por estudos científicos dos impactos socioambientais que geram.